“Estou contente por termos tido a oportunidade de rever alguma da velha ciência que continua a ser extremamente válida para lutar contra as doenças cardiovasculares ateroscleróticas, mas também por ter trazido nova ciência à discussão neste congresso e novas tecnologias que estão a ajudar a tratar melhor os doentes”, começa por declarar, acrescentando outras novidades partilhadas ao longo dos dois dias de Congresso.
O Dr. Carlos Aguiar salienta igualmente a oportunidade de se “rever as práticas clínicas”, algo que foi acontecendo naturalmente já que houve “muita discussão nas várias sessões em que as pessoas que estavam a assistir e que praticam no dia a dia a luta contra a aterosclerose, trouxeram os desafios que encontram” diariamente, permitindo estabelecer possibilidades de melhoria do “controlo dos fatores de risco cardiovascular”.
“E estou muito satisfeito, em último lugar, mas não menos importante, pelo facto de termos chamado a atenção para a importância que as políticas de saúde e a forma como os sistemas de saúde se organizam pode ajudar e tem um papel crucial na luta contra a doença aterosclerótica no seu geral”, enaltece, mencionando os vários tópicos abordados na mesa “Destaque do Congresso” dedicada à “Translação da ciência para políticas de saúde” e que foi presidida pelo Prof. Doutor Adalberto Campos Fernandes, “que trouxe a sua experiência enquanto governante em tempos passados da pasta da área da Saúde”.
No final, o Dr. Carlos Aguiar revela-se “muito satisfeito com o 30.º Congresso Português de Aterosclerose”.