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terça-feira, 06 março 2007 16:05

Os números falam por si: "A hipertensão é a segunda causa de morte em Portugal"

Cerca de dois terços dos acidentes cerebrovasculares e quase metade dos enfartes do miocárdio parecem estar relacionados com valores da pressão de arterial sistólica superiores a 115 mm Hg. No mundo, a hipertensão arterial é a causa de 7,1 milhões de mortes anuais, cerca de 13% de todas as causas de mortalidade global. São números que nos fazem pensar.

De uma forma ou outra, repercutem-se nas taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório em Portugal. É a segunda causa de morte no grupo etário dos 45-64 anos, com valores de 223,9 por 100 000 habitantes nos homens e 98,5 nas mulheres.

 O médico tem uma palavra no muito que há a fazer

 Mais do que ter a palavra, tem a acção. O gesto que nasce do seu doente – o doente em risco vascular, elemento central de qualquer abordagem, diagnóstica ou terapêutica, em dislipidemias ou em aterosclerose – e que se prolonga na informação concisa, ajustada e relevante que lhe é dada.

 O cidadão – o utente e o doente – tem de reconhecer a importância do seu papel na promoção da sua saúde, as virtudes da modificação de estilos de vida e a eficácia dos tratamentos que lhe são propostos, de modo a partilhar, com a equipa de saúde, objectivos e a sentir que, com ela, comunga interesses e proposições. O médico precisa de saber e de convicção. Precisa reconhecer e compartilhar recomendações e consensos!

Pedro Marques da Silva, Presidente da Sociedade Portuguesa de Aterosclerose

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