Hipercolesterolemia tem novo tratamento em meio hospitalar
publicado em Notícias
27/02/2019
O medicamento evolocumab obteve autorização por parte do INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde para ser utilizado em meio hospitalar no tratamento da hipercolesterolemia familiar.
Evolocumab é indicado nas seguintes situações:
- Em adultos com hipercolesterolemia primária familiar heterozigótica, como um complemento da dieta, em combinação com uma estatina ou uma estatina com outras terapêuticas antidislipidémicas em doentes incapazes de atingir os valores objetivo de LDL-C com a dose máxima tolerada de estatina, que mantém níveis de LDL-C acima de 130 mg/dl;
- Em adultos com hipercolesterolemia primária como um complemento da dieta, em combinação com uma estatina ou uma estatina com outras terapêuticas antidislipidémicas em doentes incapazes de atingir os valores objetivo de LDL-C com a dose máxima tolerada de estatina, com risco cardiovascular alto ou muito alto, em prevenção secundária com ou sem diabetes mellitus tipo II, que mantêm níveis de LDL-C acima de 130 mg/dl;
- Em adultos com hipercolesterolemia primária como um complemento da dieta, em combinação com uma estatina ou uma estatina com outras terapêuticas antidislipidémicas em doentes incapazes de atingir os valores objetivo de LDL-C com a dose máxima tolerada de estatina, com risco cardiovascular alto ou muito alto, em prevenção secundária com ou sem diabetes mellitus tipo II, que mantêm níveis de LDL-C acima de 190 mg/dl;
- Em adultos e adolescentes com idade igual ou superior a 12 anos com hipercolesterolemia familiar homozigótica, em combinação com outras terapêuticas antidislipidémicas.
Existe sugestão de valor terapêutico acrescentado do evolocumab na população com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista (incluindo hipercolesterolemia familiar heterozigótica). Na população de hipercolesterolemia familiar homozigótica, embora a evidência disponível seja muito limitada, o evolocumab apresenta valor terapêutico acrescentado em relação às alternativas disponíveis.
Na avaliação económica, os valores custo-efetividade incrementais associados à introdução do medicamento no arsenal terapêutico, assim como os resultados do impacto orçamental, foram considerados aceitáveis, depois de negociadas condições para utilização pelos hospitais e entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS), tendo em atenção as características específicas do medicamento e da doença em causa.
Mais informações, na página do Infarmed: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/cidadaos/-/journal_content/56/15786/2907781